A intenção do governo é garantir produto para o mercado interno. Assim, o volume inicialmente previsto para exportação, de até 6 milhões de toneladas, caiu para 4,5 milhões de toneladas.
Os lotes que estão sendo liberados se referem a produto já negociado. É o caso de 30 mil toneladas adquiridas pelo Moinho Pacífico, de São Paulo.
– Nosso navio foi liberado hoje – disse à Agência Estado Lawrence Pih, diretor-presidente do Pacífico.
Outra embarcação, esta com cereal adquirido por um grande moinho do Nordeste, também foi liberada nesta quinta, segundo o responsável pela compra. A fonte diz que a liberação traz alívio para os moinhos, pois afasta o risco de falta de matéria-prima nos próximos meses. Mas diz que a preocupação prossegue pois novos negócios não estão sendo feitos.
A Argentina é o principal fornecedor de trigo para o Brasil, com cerca de 90% das importações do país.