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Indústria coureiro calçadista quer aumentar exportações de calçados

Francal reúne, em São Paulo, empresários e representantes do setorAumentar as exportações de calcados e também de couro com maior valor. É o desafio da indústria coureiro calcadista que abriu nesta segunda, dia 5, um dos maiores eventos do ano para o setor. A Feira Internacional da Moda em Calcados e Acessórios (Francal) ocorre até quinta-feira na capital paulista.

Só o couro representa 30% por cento do custo total de um sapato. Segundo os fabricantes, o valor poderia ser menor, mas a matéria prima vem ficando mais cara. É o desequilíbrio no mercado, provocado, principalmente, pela exportação do couro wet blue, o produto que ainda não passou pelo processo industrial.

? Falta matéria prima para a indústria e ela está mais cara. Se houvesse um maior equilíbrio de mercado, o impacto do couro no custo do sapato seria menor ? explica o diretor financeiro da empresa de calçados masculinos Democrata Calçados, Carlos Sintra.

A reclamação da industria calçadista é antiga. Depois de muitas negociações com o governo, a exportação de couro wet blue foi taxada em 9%. Mas para o executivo da Associação Brasileira da Indústria de Calçados (Abicalçados), Heitor Klein, a tarifa poderia ser maior.

? O Brasil está transferindo competitividade para outros países.

Já o presidente do Centro das Indústrias de Curtumes do Brasil (CICB), Wolfgang Goerlich, afirma que aumentar a tarifa de exportação do couro wet blue não vai resolver o problema.

? O problema é mais estrutural do que propriamente de taxação.

Problemas como este é que estão na pauta de discussões da indústria de couro e calcados. Esta semana os principais empresários do setor participam em São Paulo da Francal. Além de incentivar as vendas de calcados, a estratégia do setor é reduzir os embarques de wet blue e incentivar a exportação do couro acabado, com maior valor.

Já pensando nesta meta, o CICB renovou um convenio com a Agência de Promoção das Exportações (Apex) até o ano que vem. Devem ser investidos quase R$ 7 milhões para intensificar o marketing, diversificar mercados e aumentar o número de empresas exportadoras.

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