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Indústria de frango quer maior acesso ao mercado egípcio

Segundo diplomata, mercado potencial é de US$ 1,5 bilhão ao anoA indústria brasileira da carne de frango pediu maior acesso ao mercado do Egito, onde enfrenta barreiras tarifárias e não tarifárias. Durante café da manhã realizado na sexta, dia 6, com o ministro da Indústria e do Comércio do Egito, Rachid M. Rachid, o setor fez três solicitações.

A primeira delas é a restrição do país à importação de cortes ou partes de frango in natura.

? É uma barreira não tarifária que não tem justificativa ? disse o copresidente de administração da BRF Brasil Foods, Luiz Fernando Furlan.

O período de validade dos produtos industrializados e congelados também é outro assunto a ser resolvido com o Egito. Segundo o executivo, o Egito considera 90 dias como prazo de validade, enquanto que para o Brasil é um ano.

? Para o Golfo Pérsico, por exemplo, que também é nosso cliente, o prazo vale nove meses ? observou Furlan.

Já o terceiro ponto de atenção são as altas taxas de importação ao frango brasileiro. Para Furlan, as perspectivas para resolver esses problemas são positivas.

? Depois da assinatura do acordo livre de comércio Mercosul-Egito, as relações com o país podem mudar. Sobre a questão das tarifas, o ministro Rachid se comprometeu a reduzi-las o mais breve possível ? afirmou.

O Brasil exporta anualmente entre US$ 65 milhões e US$ 80 milhões de carne de frango para o Egito, valor equivalente a dois meses de vendas da BRF para a Arábia Saudita.

? O mercado potencial consumidor do Egito somente em frango é de US$ 1,5 bilhão por ano e daqui a dez anos o país chegará a ter mais de 100 milhões de habitantes ? informou o embaixador do Brasil no Cairo, Cesário Melantonio.

Com relação à demora na análise do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) sobre a fusão entre Perdigão e Sadia, que criou a BRF Brasil Foods, Furlan apenas disse que está “decepcionado”. 

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