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Indústria de frango tentará acordo com UE sobre comercialização de carnes frescas

Regra imposta pelo bloco europeu vem afetando as exportações do produto brasileiroA indústria brasileira de frango tentará fechar acordo com autoridades da União Europeia (UE) na próxima semana a respeito da mudança na conceituação de carnes frescas (fresh meat) pela UE, que pode prejudicar a exportação de carne de aves para o bloco. O encontro será durante a reunião de cúpula Brasil-UE, em que estará presente o presidente do bloco, José Manuel Durão Barroso, no dia 14, quarta-feira, em Brasília.

Se um acordo não for alcançado, o setor de frango deve levar a cabo a ameaça de contestar a nova regra europeia na Organização Mundial do Comércio (OMC).

? A reunião do dia 14 é definitiva para sabermos se a UE, amistosamente, nos dará uma abertura. Caso contrário, em breve iremos a Genebra contestar ? disse Francisco Turra, presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef).

A nova conceituação é válida desde o dia 1º de maio. De acordo com Turra, a entidade está concluindo um estudo, liderado pela advogada Ana Caetano, para a abertura de um painel na OMC para discutir a decisão do bloco em criar mais restrições ao ingresso da carne de frango.

? Está quase tudo pronto. Se não houver uma solução amistosa, amigável, entraremos na OMC ? afirmou.

O assunto foi tratado nessa segunda, dia 5, durante reunião de Turra com o ministro de Agricultura, Wagner Rossi, que prometeu empenho nas conversas com os europeus.

A Ubabef ainda não informou as exportações de maio para a UE, mas as vendas já vinham caindo como efeito da crise da dívida soberana no bloco. De acordo com os dados mais recentes da entidade, os embarques entre janeiro e abril de 2010 totalizaram 141,2 mil toneladas, o que representa queda de 15% em relação aos volumes do mesmo período de 2009. A receita foi de US$ 363,4 milhões, alta de 1,9%.

A regra que é motivo de controvérsia determina que toda carne de frango congelada importada terá de ser vendida congelada na UE. Na prática, isso pode limitar as exportações brasileiras. O Brasil só exporta carne de frango congelada para as chamadas preparações de frango e produtos de frango (carne cozida). Com a mudança, a carne processada teria de ser, provavelmente, congelada novamente.
 

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