O setor propõe uma taxa de 3,5% ao ano para pequenos produtores, 4,5% para médios e 6,5% para os grandes. Atualmente, as taxas do Moderfrota variam entre 7,5% e 9,5%. A intenção, ao pedir a revitalização do programa, é ter uma alternativa ao Programa de Sustentação do Investimento (PSI), com extinção prevista para o fim do ano.
? O mais importante de tudo é ter condições melhores de financiamento para os nosss clientes. A nossa proposta vai receber apoio do ministro ? prevê o presidente da Câmara Setorial de Máquinas e Implementos Agrícolas, Celso Casale.
Engenheiro mecánico de formação, Casale foi reeleito para presidir a Câmara Setorial. A entidade reúne 194 empresas que, juntas, movimentaram R$ 7,4 bi em 2010 e esperam crescer entre 15% e 20% neste ano. Ele avalia que, apesar da maior produtividade no campo, o índice de mecanização da lavoura no Brasil ainda é pequeno.
? É preciso investir em produtividade. E, para aumentar a produtividade, é preciso aumentar o nível de mecanização ? pondera.
Além de financiamentos com melhores condições, para estimular o uso de tecnologia no campo, Celso Casale cobra melhorias na competitividade do Brasil, como redução da carga tributária e uma taxa de câmbio mais favorável.
? O fabricante de máquinas também deve ter melhores condições de vender mais produto para poder investir ? defende Casale.