Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Indústria questiona limitação de compra de trigo argentino

Laurence Pih diz que governo tem leitura diferente à do mercadoA avaliação do governo federal de que há necessidade de limitar a entrada de trigo argentino para proteger a safra nacional foi questionada por integrantes da indústria de moinhos.

Em audiência em Brasília, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, apresentou a estratégia de atuar em três frentes para reverter a queda do preço do trigo no mercado interno e levar as cotações ao nível mais próximo do preço mínimo estipulado pelo governo, de R$ 530 a tonelada. A meta é solicitar o fim da importação automática da Argentina, insistir no pedido de aumento da Tarifa Externa Comum de 10% para 35% e intervir no mercado por meio de leilões de apoio à comercialização.

Segundo o diretor-presidente do Moinho Pacífico, Lawrence Pih, a leitura feita pelo Ministério da Agricultura é completamente diferente da do mercado, como a da Bolsa de Cereais de Buenos Aires, e do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, que estimam a produção argentina de 2009 como a menor dos últimos anos. Com isso, o país reduzirá sensivelmente o saldo exportador.

? Num cálculo otimista, o Mercosul deverá dispor de 3,7 milhões de toneladas, sendo pouco mais de 2 milhões de toneladas da Argentina. O Brasil, que esperava colher 5,8 milhões de toneladas, terá 3,8 milhões por causa de problemas climáticos e, desse volume, não mais que 2 milhões poderão ser aproveitados para moagem ? diz Pih.

Considerando a necessidade brasileira de 9,3 milhões de toneladas de trigo em grão no período de 12 meses, o Brasil ainda terá de importar de fora do Mercosul 5,7 milhões de toneladas, segundo o executivo do Pacífico, maior processador de trigo do país.

Sair da versão mobile