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Indústria de Santa Catarina pede juro menor para manter investimentos em 2009

Pesquisa indica que 57% dos entrevistados revisarão projetos para o ano que vemA crise no mercado internacional faz a indústria catarinense rever as contas para 2009. Pesquisa divulgada nessa quinta, dia 23, pela Federação da Indústria de Santa Catarina (Fiesc) mostra que 57% dos empresários entrevistados revisarão os planos para 2009 e 7% adiaram ou cancelaram os investimentos previstos para o próximo ano. Diante do cenário de preocupação, o setor cobra a redução dos juros e o aumento do crédito para manter o ritmo.

Por outro lado, 21% das indústrias informaram que os investimentos de 2009 estão integralmente mantidos. Para este ano, 36% afirmam que manterão os planos sem qualquer revisão e 13% adiaram ou cancelaram a aplicação dos recursos.

A pesquisa mostra ainda que 54% das indústrias já sentem algum tipo de prejuízo decorrente da crise, como restrição do consumo, alta das matérias-primas, atrasos de pagamentos ou inviabilidade de negócios devido à alta do dólar. A pesquisa apontou que 89% das indústrias são afetadas pela variação do câmbio, um dos fatores mais visíveis da crise atual.

Praticamente uma em cada quatro empresas (24%) respondeu que já sente a restrição ao crédito no mercado interno, enquanto 16% informaram sentir dificuldades para obter recursos no mercado externo.

Confiança mantida para vendas do ano

Para o presidente da Fiesc, Alcantaro Corrêa, são necessárias medidas para evitar a parada da economia.

? É hora de reduzir os gastos públicos para que os investimentos como os do Programa de Aceleração do Crescimento não sejam comprometidos. Também é hora de reduzir juros, para evitar que as restrições já sentidas no crédito se agravem, comprometendo ainda mais o desempenho do mercado interno em 2009.

A pesquisa também trouxe dados positivos, mostrando a indústria confiante nas boas vendas até o final de 2008. Para 60% dos entrevistados, as vendas de final de ano ficarão dentro do previsto, para 7% irão superar as projeções e para 33% ficarão abaixo das expectativas. A pesquisa foi realizada com 88 indústrias.

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