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Indústrias sucroenergéticas querem linha de financiamento específica

Empresas afirmam que não tem recursos suficientes para garantir o plantio das lavouras em Mato GrossoAs indústrias sucroenergéticas, responsáveis por grande parte dos canaviais em Mato Grosso, afirmam que não têm recursos suficientes para garantir o plantio das lavouras. O setor quer a criação de uma linha de financiamento específica para o cultivo das áreas pertencentes às unidades produtoras. O futuro da próxima safra de cana-de-açúcar em Mato Grosso está ameaçado.

No Estado da soja e do milho safrinha, os canaviais também se destacam. Nesta safra ocupam 224 mil hectares, a produção de quase 200 mil vai abastecer as indústrias, que devem moer mais 14 milhões de toneladas de cana-de-açúcar no ciclo 2011/2012. Apesar do bom desempenho, o setor está preocupado com o cultivo das áreas que devem ser renovadas, cerca de 50 mil hectares.

O plantio deve ser feito entre janeiro e fevereiro do ano que vem. O problema é que as indústrias sucroenergéticas, que são proprietárias de 95% dos canaviais existentes no Estado, alegam não ter capital suficiente para realizar o trabalho.

O sindicato que representa as indústrias explica que o atual financiamento disponibilizado pelo governo atende apenas os produtores. Os recursos variam de R$ 200 mil a R$ 1 milhão, mas não podem ser acessados pelas usinas. Elas cobram a elaboração urgente de uma linha específica para atendê-las, caso contrário a próxima safra de cana-de-açúcar em Mato Grosso pode ser comprometida.

O apelo do Sindicato das Indústrias Sucroalcooleiras de Mato Grosso (Sindálcool) é que a linha seja criada até o fim de novembro, para que as indústrias tenham tempo de acessar os créditos, comprar os insumos e preparar as áreas de cultivo. A estimativa é que sejam necessários pelo menos R$ 1 bilhão para a recuperação das lavouras de cana em Mato Grosso. Se o problema não for solucionado os impactos podem ser grandes.

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