Já a inflação industrial atacadista registrou queda de 0,05% na leitura divulgada nesta terça, dia 10, contra recuo de 0,02%, na mesma base, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV).
Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais subiram 0,80% na primeira prévia de fevereiro, em comparação com o avanço de 1,11% em igual prévia de janeiro.
Os preços dos bens intermediários, por sua vez, tiveram queda de 0,20% na leitura anunciada na terça, após subirem 0,28% na primeira prévia do mês passado. Já os preços das matérias-primas brutas tiveram recuo de 1,92%, em comparação com a redução de 0,89% na mesma base de comparação.
Soja e milho
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Segundo a FGV, a quedas nos preços de soja e milho foram os principais responsáveis pelo recuo de 0,34% no índice de inflação do atacado. Os aumentos registrados pelos alimentos in natura também deram uma trégua, embora itens como leite in natura e mandioca tenham pressionado o resultado. O IGP-M registrou, na primeira prévia deste mês, alta de 0,09%.
Entre as matérias-primas brutas houve queda de 1,92% nos preços segundo o índice divulgado, após recuo de 0,89% na primeira prévia de janeiro. Contribuíram para o aprofundamento da redução soja (1,05% para -7,99%), suínos (0,80% para -7,95%) e milho (-0,47% para -2,29%). Por outro lado, ganharam força leite in natura (-2,63% para 3,92%), mandioca (aipim) (3,34% para 9,38%) e minério de ferro (-5,85% para -4,99%).
Entre os bens intermediários (0,28% para -0,20%), a principal contribuição veio do subgrupo materiais e componentes para a manufatura (0,07% para -0,58%). Só o farelo de soja ficou 3,60% mais barato, informou a FGV. Nos bens finais, houve desaceleração de 1,11% para 0,80%. Segundo a instituição, os alimentos in natura ficaram 1,94% mais caros na primeira prévia de fevereiro, bem menos do que a alta de 9,80% verificada no mês passado.
