As instituições financeiras ouvidas pelo Banco Central (BC) na pesquisa Focus elevaram de 8,51% para 8,59% a previsão para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2021. A meta para a inflação no período é de 3,75%.
A previsão de inflação nos preços administrados – que são controlados por contrato ou pelo poder público – ficou estável em 13,57%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M) caiu de 17,67% para 17,60%
Para 2022, as instituições financeiras elevaram de 4,14% para 4,17% a previsão para a inflação medida pelo IPCA. A meta para a inflação no período é de 3,50%.
A previsão de inflação nos preços administrados em 2022 aumentou de 4,10% para 4,11%, enquanto a projeção para a inflação medida pelo IGP-M manteve-se em 5%.
PIB
As instituições mantiveram de 5,04% para 5,04% a previsão para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2021. A projeção para 2022 diminuiu de 1,57% para 1,54%.
O BC estima que a economia brasileira crescerá 4,6% em 2021, segundo a edição mais recente do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), publicada em junho.
Selic
As instituições mantiveram em 8,25% a previsão para a taxa básica de juros (Selic) ao final de 2021. Atualmente, ela está em 5,25%, o que significa que o mercado espera um incremento de 3% até o final do ano.
Para 2022, a estimativa para a taxa Selic subiu de 8,50% para 8,75%. Há quatro semanas, a estimativa para a Selic ao fim de 2022 estava em 8%.
Câmbio
A projeção para a taxa de câmbio em 2021 aumentou de R$ 5,20 para R$ 5,25 por dólar, enquanto a estimativa para 2022 manteve-se em R$ 5,25 por dólar.
Há quatro semanas atrás, a previsão para 2021 era de R$ 5,20, enquanto a previsão para 2022 estava em R$ 5,20.