O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de outubro ficou em 0,1%. O índice, que é usado como referência para a inflação oficial, foi divulgado nesta quinta-feira, 7, no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este é o menor resultado para um mês de outubro desde 1998, quando o IPCA ficou em 0,02%.
No acumulado do ano, o IPCA está agora em 2,6%. E, nos últimos 12 meses, a variação é de 2,54%, abaixo do índice de 2,89%, encontrado nos 12 meses anteriores. Três grupos pesquisados apresentaram deflação: habitação, com queda de 0,61%, artigos de residência menos 0,09%, e comunicação também com baixa de 0,01%.
A queda no grupo de habitação foi puxada pelo item energia elétrica, com 3,22% negativos. Embora a energia elétrica tenha sido uma das responsáveis por puxar o índice para baixo em outubro, o gerente do IPCA, Pedro Kislanov, prevê uma alta para este mês.
Ele explica que, em outubro, as contas pagas pelos consumidores estavam com bandeira amarela, que adicionava R$ 1,50 a cada 100 quilowatt consumidos. Para novembro, a variação do item será regida pela bandeira vermelha, que aumentou de R$ 4 para R$ 4,16 a cada 100 quilowatt consumidos. “Provavelmente deve ter uma alta de energia elétrica em novembro”, disse o economista do IBGE.