De acordo com a empresa, o reajuste do salário mínimo e a demanda aquecida são os fatores que sustentam os preços de serviços. Mas a tendência é que esses preços desacelerem e a inflação oficial fique abaixo de 4,5%. Para o final deste ano, a previsão é de que o IPCA fique em 4,1%.
Em maio, o indicador mostrou desaceleração: avançou 0,47%. Em abril, a alta foi de 0,48%, conforme o IBGE. Nos últimos 12 meses, o avanço é de 5,2%.
Os preços de alimentos registraram o aumento mais forte, passando de 0,15% em abril para 0,44% em maio. Mas isso foi compensado pela alta menor e até por deflação em alguns segmentos.
Para a Rosemberg Associados, o resultado dos alimentos em maio é pontual. O grupo não pode ser classificado como o vilão da inflação, pois os alimentos têm sido os que mais contribuem para a queda no índice oficial de preços.