De acordo com dados divulgados nesta sexta, dia 3, pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o IPC-C1 acumula desde o início do ano alta de 1,66% e de 6,52% nos últimos 12 meses.
Em março, a taxa relativa aos alimentos passou de -0,01% para 0,87%, influenciada pelos aumentos nos preços de hortaliças e legumes (de 0,62% para 3,82%); frutas (de -2,28% para 4,06%); laticínios (de 0,47% para 1,09%) e aves e ovos (de -0,33% para 1,86%). De acordo com a FGV, a elevação no grupo alimentação só não foi mais intensa porque houve queda nos preços de itens importantes no orçamento das famílias, como arroz e feijão (de -2,87% para -3,63%) e panificados e biscoitos (de 0,38% para -0,67%).
Também subiram os preços de habitação (de 0,07% para 0,23%), com destaque para aluguel residencial (de 0,62% para 0,84%); vestuário (de -0,64% para -0,18%), influenciado por calçados (de -1,02% para 0,15%); despesas diversas (de 0,16% para 0,72%), com a contribuição de cigarros (de 0,00% para 0,85%); e ainda educação, leitura e recreação (de 0,48% para 0,76%), puxados por material escolar (de -0,40% para 1,89%).
Por outro lado, registraram decréscimos em suas taxas de variação os grupos transportes (de 0,68% para 0,04%) e saúde e cuidados pessoais (de 0,97% para 0,76%).