Ainda segundo a FGV, das sete classes de despesas usadas para cálculo do indicador, apenas duas apresentaram acréscimos em suas taxas de variação de preços, da primeira para a segunda quadrissemana de março.
A taxa maior do IPC-S da primeira para a segunda quadrissemana de março foi influenciada por um cenário de inflação mais intensa nos preços de alimentação (de 1,95% para 2,42%) e pelo fim da queda nos preços de vestuário (de deflação de 0,70% para inflação de 0,07%).
Segundo informou a FGV, as contribuições para a inflação mais forte dos alimentos partiram de acelerações nos preços de hortaliças e legumes (de 8,19% para 10,69%) e frutas (de 2,84% para 3,36%). Já no grupo vestuário, o término da deflação foi causado pela chegada da nova coleção outono-inverno nas lojas. Isso enfraqueceu a queda nos preços de roupas (de baixa de 1,14% para recuo de 0,36%).
As outras classes de despesa usadas para cálculo do indicador apresentaram desacelerações ou quedas de preços. Este é o caso de habitação (de 0,34% para 0,30%), saúde e cuidados pessoais (de 0,47% para 0,39%), educação, leitura e recreação (de 0,07% para -0,02%), transportes (de 1,38% para 0,79%) e despesas diversas (de 0,42% para 0,20%).