Em alimentação, a taxa passou de 1,10% para 0,91%, com destaque para as hortaliças e os legumes, cujo índice ficou em 3,71%, abaixo do registrado na pesquisa anterior (5,83%).
No grupo educação, leitura e recreação, o IPC atingiu 0,36% ante 0,48%, sob o efeito, principalmente, da passagem aérea, cujos preços apresentaram perda na velocidade de alta, passando de 4,99% para 3,08%.
Em vestuário, os preços subiram em média 1,06% ante 1,08%. As roupas femininas ficaram 1,48% mais caras, mas essa elevação foi inferior à constatada na segunda prévia (1,73%).
Os demais grupos apresentaram aumentos mais significativos. Transportes (de 1,71% para 1,82%) mantiveram a maior taxa, com o aumento da gasolina de 3,76% para 4,66%. Em despesas diversas, a taxa avançou de 0,34% para 0,53%, puxada pelos cigarros (de 1% para 1,57%).
No grupo saúde e cuidados pessoais, o IPC subiu de 0,81% para 0,87%, com destaque para os preços dos medicamentos, que ficaram 1,71% mais caros ante uma alta de 1,29%. Em habitação, a taxa atingiu 0,38%, variação 0,03 ponto percentual maior do que na apuração passada (0,35%). Neste caso, o aumento foi puxado pela conta de luz residencial (de 0,28% para 0,45%).
Os cinco itens que mais pressionaram a inflação foram: gasolina (de 3,76% para 4,66%); batata-inglesa (de 19,51% para 20,88%); álcool combustível (de 14,01% para 12,59%); leite do tipo longa vida (de 2,65% para 3,29%) e cebola (de 30,42% para 22,03%).