O principal motivo foi o aumento de preços dos produtos alimentícios, de 1,25%, ante 0,73%, alcançando a maior alta desde a segunda semana de dezembro do ano passado (1,34%). Entre os itens que mais tiveram mais correções estão as frutas, que quase dobraram de preço, passando de uma alta de 3,72% para 6,47%. Já a taxa das hortaliças e legumes que era de 4,13% subiu para 5,27%. As carnes continuaram com deflação (-2,74%), mas indicam recuperação dos preços, porque na pesquisa anterior a queda havia sido de 3,46%.
O grupo vestuário, que vinha registrando variações abaixo de zero, passou de -0,05% para uma alta de 26%, influenciado pelo final das liquidações de verão e a entrada nas lojas da nova coleção outono-inverno. Na pesquisa passada, as roupas chegaram a apresentar recuo de 0,40%, e fecharam o mês de março com alta de 0,15%.
Em despesas pessoais, também houve forte avanço, de 0,60%, ante 0,37%, atribuído ao cigarro, que teve variação de 0,85%, mais do que o dobro do verificado na terceira semana de março (0,41%).O grupo saúde e cuidados pessoais passou de 0,61% para 0,64%, sob pressão dos medicamentos, que ficaram 0,34% mais caros, um avanço de 0,14 ponto percentual sobre a pesquisa anterior.
Em habitação, o IPC-S acelerou de 0,36% para 0,38%, puxado pelos serviços domésticos, com taxa de 2,58%, ante 2,07%. Houve queda em transporte, de 0,36% para 0,13%; e educação, leitura e recreação, de 0,14% para 0,13%.