Apenas três senadores da oposição estiveram presentes, o que configurou falta de quórum. São necessárias pelo menos seis presenças para que a comissão tenha seus trabalhos instalados.
No início da tarde desta quarta, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) disse que “enquanto não se definir a relatoria da CPI das ONGs, não terá a CPI da Petrobras ou qualquer outra”. O parlamentar acredita que na próxima semana a situação estará resolvida.
Ele defendeu que no caso da CPI das ONGs a oposição rompeu um acordo com a base governista na distribuição dos cargos, cabendo a presidência à oposição, e a relatoria à base aliada.
Numa manobra regimental, o presidente da CPI das ONGs, Heráclito Fortes (DEM-PI) substituiu o relator Inácio Arruda (PCdoB-CE) pelo líder do PSDB, Arthur Virgílio Neto (AM), e agora resiste em voltar atrás.
? Você pode ficar zangado para frente, mas não pode retroagir ? afirmou o líder do governo ao explicar que esse acordo vale apenas para a CPI das ONGs.
Sobre a da Petrobras, ressaltou que nenhum entendimento foi firmado quanto a distribuição dos cargos.