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Instituto Agronômico do Paraná investe em sementes de café resistentes à estiagem

Ideia da utilização da variedade é evitar prejuízos como atraso na floradaNo Paraná pesquisadores investem em melhoramento genético para criar sementes de café mais resistentes a estiagem. A ideia é evitar prejuízos como atraso na florada.

Em outubro as flores já eram para predominar nos cafezais, mas o que se percebe são apenas botões de flor. Resultado da falta de umidade no solo. O produtor, que está animado com o preço do produto no mercado, espera pela chuva.

? Esperamos quer que chova pelo menos uns 50 milímetros até o fim do mês pra não termos perdas ? conta o produtor rural Carlos Eduardo Andreazza.

De acordo com os especialistas, nos últimos 10 anos a estiagem tem se tornado mais intensa no Paraná. Diante desse cenário a pesquisa desenvolve cultivares mais resistentes a seca e ao calor.

Originária do cruzamento do catuaí com o icatu a variedade IPR 103 existe desde 2007, mas é pouco conhecida. Foi produzida originalmente para resistir a ferrugem e a antracnose nas folhas e nos frutos, característica herdada do icatu, mas tem ganhado destaque nesse momento, por suportar melhor a falta de chuva. Com o clima de Cerrado que tem predominado no norte do Paraná a planta se mostra mais vigorosa que a variedade catuaí.

? A 103 passa até dez dias sem água e o catuaí fica uns oito dias. Essa tolerância parece pouco, mas na colheita, para o produtor faz a diferença ? relata o pesquisador do Instituto Agronômico do Paraná (Iapar), Tumoro Sera.

Em um momento onde as lavouras estão sendo renovadas e ampliadas, o pesquisador lembra que a variedade se adapta em qualquer região do país. E o trabalho nos laboratórios não para por aí. Já está em teste uma variedade capaz de manter a capacidade nutricional dos cafezais em períodos de seca prolongada.

? Superar o catuaí em qualidade não é simples, mas temos sementes que vão resistir de 20% a 30% a mais. Queremos nos próximos anos chegar a 50% a mais de tolerância. Pode levar uns cinco anos, mas para a cultura do café, que dura de 15 a 20 anos, isso não é nada ? conclui o pesquisador.

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