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Instituto alerta que agronegócio ainda não conheceu pior fase da crise

Técnicos adiantam situação preocupanteA pior fase da crise ainda não passou para o agronegócio brasileiro. É o que avalia o Instituto de Economia Agrícola de São Paulo (IEA), com base no resultado das exportações. O instituto deve divulgar nesta terça, dia 21, novos dados sobre o assunto. Mas, de acordo com os técnicos, uma análise preliminar mostra uma situação preocupante.

Segundo eles, o saldo da balança comercial brasileira só é positivo porque as importações caem mais que as exportações. Dados do Ministério do Desenvolvimento ajudam a confirmar a avaliação.

No acumulado até a semana passada, o valor das exportações superou o das importações em US$ 16,13 bilhões, saldo 21,4% maior que o do mesmo período em 2008.

Mas as exportações, considerando a média diária, caíram 22,7% no período. Pelo mesmo critério, as importações tiveram queda de 29,6%.

Para o IEA, a situação do comércio exterior não pode ser considerada sustentável. Isso porque ainda há dificuldade para exportar e também porque o dólar baixo estimula importações e deixa o produto de fora mais competitivo no Brasil. E como o agronegócio tem um importante peso no comércio exterior do país, o setor deve ficar em alerta.

Segundo o instituto, o agronegócio deve ter problemas para exportar pelo menos até o início do ano que vem. A situação não é pior porque a pauta de exportações está muito concentrada nas matérias-primas.

Produtos básicos, como soja em grão, lideram os embarques. Mas por isso mesmo, regiões com maior industrialização, como por exemplo, São Paulo, tem mais problemas para acessar o mercado externo.

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