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Instituto do Câncer quer menos agroquímicos nas lavouras

Inca diz que há evidências científicas relacionando casos de câncer à exposição a pesticidasO Instituto Nacional do Câncer (Inca) recomendou nesta quarta, 08, a redução progressiva e sustentada da aplicação de agroquímicos nas plantações, diante as evidências de que a exposição aos pesticidas está ligada a casos de câncer. É a primeira vez que a instituição se pronuncia oficialmente contra o uso de agroquímicos. 

– O Inca se posiciona claramente não por achismo ou por questões ideológicas. O instituto segue evidências científicas, fruto do trabalho da sua equipe e de cientistas do mundo inteiro que tiveram seus trabalhos reavaliados pela Agência Internacional de Pesquisa em Câncer ligada à Organização Mundial de Saúde – salientou o coordenador de Ensino do Inca, Luiz Felipe Ribeiro Pinto.

O documento do Instituto chama a atenção para o fato de o Brasil ser o maior consumidor mundial dos produtos químicos, com consumo médio mensal de 5,2 quilos por habitante. A venda no país passou de US$ 2 bilhões para US$8,5 bilhões entre 2001 e 2011.

– É importante destacar que a liberação do uso de sementes transgênicas no Brasil foi uma das responsáveis por colocar o país no primeiro lugar do ranking de consumo de agrotóxicos, uma vez que o cultivo dessas sementes modificadas exigem o uso de grandes quantidades desses produtos – alerta Pinto.

A Associação Nacional de Defesa Vegetal, que reúne empresas produtoras de agroquímicos, informa que todos os defensivos agrícolas autorizados para o uso em nosso país passam pelo crivo e aprovação de três ministérios.

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