A Embrapa relata que cada uma das três novas variedades é formada pelo união de nove espécies clonadas, que são superiores.
– Além de possuírem características para a produção de bebida com classificação superior, são altamente produtivas, podendo alcançar rendimentos superiores a 120 sacas beneficiadas por hectare em plantios irrigados com alta tecnologia. Também apresentam boa estabilidade de produção, uniformidade de maturação, moderada resistência a ferrugem e ainda tolerância a seca.
Segundo a Embrapa, pela primeira vez o programa brasileiro de melhoramento de café conilon utilizou análises de qualidade (sensoriais e bioquímicas) como critério para o desenvolvimento de novas variedades clonais. As análises foram provenientes de amostras de grãos preparados pelo processo de secagem natural, de todos os clones componentes das variedades, coletadas em três locais representativos e distintos no Espírito Santo.
A nota relata que para avaliação foi utilizado o protocolo de degustação de cafés finos da Coffee Quality Institute.
– As variedades obtiveram médias de 77,5 a 79 pontos numa escala de 0 a 100, o que as classifica como cafés superiores. Nos sabores e aromas das novas variedades clonais, foram observadas notas de chocolate, caramelo, retrogosto adocicado, toque de frutas vermelhas e cacau.