>> Cotação: acompanhe os preços das principais commodities
No mercado doméstico, os negócios ocorrido apenas pontualmente. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), produtores que ainda possuem soja armazenada optam por efetivar negócios com a oleaginosa, diante da alta da moeda norte-americana e do mercado internacional, esfriando ainda mais as transações envolvendo milho. Os compradores estão à espera de preços ainda menores ou aproveitando oportunidades oferecidas por vendedores que participaram dos leilões governamentais.
O indicador da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz da Universidade de São Paulo (USP/Esalq)/BM&FBovespa, referente à região de Campinas (SP), subiu 2,07% entre 12 e 19 de agosto, com a saca de 60 quilos a R$ 23,62 nessa segunda-feira, dia 19. Se considerados os negócios também em Campinas, cujos prazos de pagamento são descontados pela taxa de desconto NPR, o preço médio à vista foi de R$ 23,19 a saca de 60 quilos na segunda-feira, uma alta de 3,34% em sete dias.
Soja
Na última semana a revisão para baixo da produção e dos estoques norte-americanos, refletiu em valorização da soja na bolsa. No dia 15 de agosto, os contratos da BM&FBovespa, com vencimento em setembro de 2013, fecharam em US$ 29,25 pela saca de 60 quilos, frente US$ 27,42 na semana anterior. No mercado físico, no mesmo dia, a saca de 60 quilos ficou cotada em R$ 64,00 na média em São Paulo, valorização semanal de 5,3%. Segundo a Scot Consultoria, a pressão é de alta e, em curto prazo, a expectativa é de firmeza nas cotações.