Segundo a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, o mapeamento vai dar subsídios para a elaboração de políticas públicas do clima, de biodiversidade e de uso sustentável das florestas.
? Isso vai permitir que a gente conheça não só a nossa biomassa aérea e subterrânea, mas que conheça os estoques de carbono, o status de conservação da biodiversidade na parte de flora. Então, é mais um avanço na política nacional de meio ambiente. O inventário é instrumento absolutamente estratégico para um país como o Brasil ? afirmou a ministra.
O inventário, que será feito a cada cinco anos, também vai coletar informações sobre as famílias que vivem a até dois quilômetros do ponto de amostragem. O questionário vai avaliar, entre outras coisas, o uso ou não de produtos madeireiros (óleos, cascas e cipós, por exemplo), percepção pessoal sobre as florestas e o conhecimento sobre legislação florestal.
Para o diretor-geral do Serviço Florestal Brasileiro, Antônio Carlos Hummel, conhecer o estado das florestas brasileiras é essencial para analisar o impacto das mudanças no clima.
? O mundo inteiro quer saber o que está acontecendo nas florestas em função das mudanças climáticas. As florestas são uma das respostas ao processo de mudança climática. Sabendo a qualidade e a quantidade das florestas, podemos saber a biomassa, o carbono estocado, e tudo isso é fundamental para termos boas políticas públicas no país ? explicou Hummel.