Segundo ele, indicações de que os formuladores de políticas da zona do euro estão começando a agir juntos para se chegar a um acordo sobre o problema da dívida europeia estão inspirando confiança nos investidores com relação ao crescimento econômico e, consequentemente, à classe de ativos de maior risco.
? O quarto trimestre começou com uma posição melhor do que o terceiro trimestre. Seja agora ou no ano novo, antes tarde do que nunca, as autoridades da zona do euro vão começar a resolver essas questões. Caso contrário, os mercados provavelmente vão forçar a mão, com possibilidade de resultados muito mais confusos. Conforme a crise da dívida soberana for resolvida e o crescimento global recuperar seu caminho, as commodities e produtos negociados em bolsa vão fluir ? disse.
De acordo com Brooks, nos primeiros nove meses do ano, o fluxo global de recursos aplicados nas commodities – excluindo metais preciosos – caiu cerca de US$ 5,6 bilhões, ante um aumento de US$ 2,5 bilhões registrado em 2010. Incluindo metais preciosos, o fluxo total se manteve estável, ante um aumento de US$ 22,9 bilhões em 2010.
Segundo o diretor da ETF Securities, as commodities que são mais orientadas por questões cíclicas foram as que tiveram maior retirada de recursos em 2011. A saída de recursos parece ter sido conduzida por preocupações com a macroeconomia, que afetaram os principais ativos de risco, como as ações, recordou Brooks. Ele ponderou que o ouro foi uma exceção, pois os investidores tendem a comprá-lo quando a situação da economia piora.