O orçamento total é de R$ 1,5 bilhão, R$ 500 milhões a mais que na safra passada. Mas até janeiro, apenas 15% foram utilizados. Segundo o diretor do Departamento de Economia Agrícola do Ministério da Agricultura, Wilson Araújo, o baixo desempenho, embora crescente, é justificado por ser o segundo ano do programa e por ainda faltar conhecimento específico no campo.
? No ano passado, havia também uma crise financeira, uma instabilidade econômica, o que obrigou muitos agricultores a adiarem os investimentos ? explica
O Produsa oferece linhas de crédito para investimentos em sistemas de produção sustentável, como integração lavoura-pecuária, integração lavoura-pecuária-silvicultura, recuperação de pastagens degradas, correção de solos e agricultura orgânica. Os limites de crédito chegam a R$ 400 mil, com uma taxa de juros que varia entre 5,75% e 6,75% ao ano. O prazo de pagamento vai de 5 a 12 anos, com uma carência de até três anos.
? É um programa prioritário do governo ? afirma Araújo.
Ele diz que o Produsa seguirá nos próximos anos com mais aporte de recurso, capacitação e transferência de tecnologia, para crescer cada vez mais entre os produtores rurais.