IPC-S desacelera com maior contribuição de alimentos

Produtos importantes como hortaliças e legumes, laticínios, arroz e feijão e carnes bovinas tiveram recuo e desaceleração nos preçosDas sete classes de despesa usadas para cálculo do Índice de Preços ao Consumidor - Semanal (IPC-S), quatro apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços. A Fundação Getúlio Vargas (FGV) divulgou o IPC-S de até 22 de maio, que subiu 0,47%, após avançar 0,64% no resultado anterior.

O peso maior para a queda do índice geral veio do grupo de Alimentos, que recuou de 1,18% para 0,52%. Produtos importantes tiveram recuos e desaceleração de preços, como hortaliças e legumes (de 0,97% para -2,34%), laticínios (de 3,28% para 2,64%), arroz e feijão (de 8,25% para 6,39%) e carnes bovinas (de 2,71% para 1,99%).

As outras três classes de despesa que apresentarem inflação menos intensa, ou até mesmo deflação, foram saúde e cuidados pessoais (de 0,79% para 0,74%); educação, leitura e recreação (de 0,30% para 0,23%) e transportes (de -0,04% para -0,11%).

Já os três grupos restantes apresentaram aceleração na variação de preços, no mesmo período. É o caso de habitação (de 0,46% para 0,60%); vestuário (de 0,73% para 0,82%); e despesas diversas (de 0,36% para 0,39%).

A FGV informou ainda que, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-S de até 22 de maio, os aumentos de preços mais intensos foram apurados em batata-inglesa (12,36%); tarifa de eletricidade residencial (1,50%); e leite tipo longa vida (4,26%). Já as mais expressivas quedas de preços foram registradas em tomate (-25,46%); álcool combustível (-5,31%); e laranja pera (-6,66%).