No ano, o IPCA acumula alta de 1,02% e, nos 12 meses encerrados em fevereiro, aumento de 5,84%.
Segundo o IBGE, a queda nos preços de vários itens alimentícios e dos transportes ajudaram a conter a inflação em fevereiro. A taxa do grupo alimentação e bebidas diminuiu de 0,86% em janeiro para 0,19% em fevereiro. Ficaram mais baratos principalmente os itens consumidos no domicílio, cuja taxa passou de 0,68% para -0,03%. É o caso das carnes (de -0,64% para -1,99%), que exerceram o segundo maior impacto para baixo no mês.
Também pesaram menos no orçamento das famílias o tomate (de 8,09% para -16,96%), o açúcar refinado (de -0,75% para -3,67%), o macarrão (de -0,96% para -2,8%), o açúcar cristal (de -1,23% para -2,38%), a batata-inglesa (de 8,01% para -0,87%), o queijo (de 1,71% para -0,41%) e a cerveja para consumo doméstico (de 0,38% para -0,21%).
Por outro lado, o IBGE apurou alta nos preços do feijão-preto (de 5,42% para 14,4%), da cebola (de -4,08% para 12,12%) e do frango em pedaços (de -0,13% para 0,76%). Já a taxa do grupo transporte ficou em – 0,33% depois de registrar alta de 0,69% em janeiro. A principal contribuição para a queda partiu das passagens aéreas, que ficaram mais baratas de um mês para o outro (de 10,61% para -8,84%).
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) subiu 0,39% em fevereiro, após ter registrado alta de 0,51% em janeiro, conforme dados divulgados hoje pelo IBGE. Com o resultado, o índice acumulou altas de 0,90% no ano e de 5,47% em 12 meses.
O INPC mede a variação dos preços para as famílias com renda de um a cinco salários mínimos e chefiadas por assalariados.