Alguns países do sudeste asiático, como Malásia, Indonésia e Vietnã, juntos corresponderam a 37,94% do milho exportado pelo estado. Com isso, apesar de uma possível superprodução do cereal esperada para a próxima safra, que deve manter o preço do milho em patamares baixos, a demanda externa continua firme, dando esperança ao produtor. Os dados são do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea).
• Expectativa de boa produção mantém preços em queda
O mês de abril encerrou positivo. Apesar da queda em comparação com 2014, o mês registrou o segundo melhor abril da história, com volume exportado de 69,14 mil toneladas e arrecadação de US$ 14,25 milhões.
Preços
Pressionado pela alta nas cotações do trigo na Bolsa de Chicago (CBOT), pela queda do dólar frente a outras moedas e pelos números do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), o contrato julho/2015 do milho fechou a semana com média de US$ 3,62/bushel.
• Milho registra desvalorização em abril
Mesmo com a elevação na CBOT, a desvalorização do dólar e a queda em 1,56% do prêmio no porto de Paranaguá ocasionaram uma diminuição na paridade julho/2015 de 3,09%, fechando em R$ 12,12/saca na média da semana.
A atualização nos valores dos custos de produção de abril/2015 elevou o ponto de equilíbrio para R$ 18,92/sc na safra 15/16. A variação ficou em 8,37%.