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Irrigação no Brasil terá modelo de parceria público-privada para combater a estiagem

Até a chegada do novo modelo, previsto para janeiro, açudes, barragens e cisternas continuam como opções de curto prazoMétodo considerado mais eficaz para enfrentar períodos de seca, o sistema de irrigação no Brasil ganhará um novo modelo de parceria público-privada (PPP), por meio de ação federal, a partir de janeiro.

A iniciativa será desenvolvida pela Secretaria Nacional de Irrigação, do Ministério da Integração Nacional. O programa, inicialmente, estará voltado para as regiões do semiárido brasileiro. A meta é estender a metodologia para todo o país.

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A proposta federal vai ao encontro do principal entrave para aumentar as áreas irrigadas: o alto custo do sistema. No método mais comum, por meio de pivô central, o investimento em cada hectare fica entre R$ 6 mil e R$ 7 mil.

– Praticamente 100% das lavouras irrigadas no Rio Grande do Sul são bancadas pelos produtores. É um custo alto – aponta o presidente da Comissão de Irrigantes da Farsul, João Telles.

Para ele, o modelo de parceria público-privada é a única forma viável de facilitar o acesso dos produtores a esses equipamentos. No momento, porém, a prioridade é para as obras das barragens incluídas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

O Estado do Rio Grande do Sul está sendo fortemente afetado pela estiagem, o que está afetando os números da produção nacional de grãos, de acordo com relatório divulgado pela Conab. Para tentar amenizar o quadro, nesta semana, o governo estadual entregou 450 açudes em 90 municípios.

Outros 305 estão em construção em 56 cidades, com previsão de licitar mais 433 em 2012. O investimento chegará perto de R$ 20 milhões. Duas grandes barragens – Jaguari e Taquarembó – devem ser concluídas no início de 2014. Estima-se que seriam necessários pelo menos 100 mil microaçudes em minifúndios, mais 20 mil açudes médios para lavouras do Planalto, além de barragens de grande porte para atender a Metade Sul.

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