Telles diz que dias de campo como Tour Verde e Amarelo são importantes para os produtores conhecerem o potencial das tecnologias.
– Estamos colhendo picos de 18 toneladas por hectare, mostrando que estamos no caminho certo com as tecnologias que as empresas estão colocando no Clube da Irrigação – diz.
A agricultura da precisão é uma ferramenta que pode ajudar os produtores a atingir picos de produtividade. William Wagner, da empresa Stara, explica que hoje existem disponíveis para o produtor tecnologias como sensores de solos, sensores de plantas para calcular a aplicação de nitrogênio, plantadeiras a vácuo e tecnologias de monitoramento que ajudam a identificar em que pontos da lavoura é possível elevar produtividade.
– A agricultura de precisão evita desperdício de insumos, pois permite realocar adubos e agroquímicos de áreas com maior potencial produtivo para as de menor, aumentando a eficiência da lavoura – destaca Wagner.
Para o técnico da Dekalb Antonio Gutheil, a união de diferentes tecnologias garantem melhores resultados.
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– Além da irrigação é recomendável a rotação de culturas. Isso faz com que se tenha uma grande mineralização de nutrientes e faz com a cultura produza mais – explica.
Segundo o engenheiro agrônomo Dirceu Gassen a produção está ligada ao conhecimento.
– Hoje nós temos genética, fertilizantes, capacidade de proteção e temos uma indústria de máquinas que é referência para o mundo. Temos um grupo de produtores liderando tecnologia, adotando boas práticas, compartilhando informações e evoluindo na área de irrigação – salienta.
Gassen afirma que nenhuma prática isolada garante aumento significativo na produção. Segundo ele, a irrigação é necessária em época de seca, mas é preciso estudar para entender a lógica das plantas.
