As áreas atingidas pelo terremoto, no norte do Japão, produzem cerca de um terço da ração animal do país, de 17% a 18% do arroz e são uma importante fonte de produtos marinhos. Após a identificação de radiação em amostras de alimentos, há pedidos para que seja interrompida a circulação de produtos provenientes da área afetada.
Nesta terça, dia 22, a agência de notícias Kyodo News relatou que foram encontradas partículas de iodina-131 radioativa na água do mar a cerca de 16 quilômetros da usina nuclear prejudicada pelo terremoto. Citando a companhia Tokyo Electric Power, responsável pela usina, a Kyodo disse que os produtos marinhos da área próxima aos reatores nucleares não serão comercializados.
A área próxima a Fukushima, onde está a usina, é famosa por sua aquicultura com ostras, mariscos e moluscos em geral, de acordo com o presidente da trading de commodities Unipac Grain, Nobuyuki Chino. Ele explicou que pode levar de dois a três anos para que as áreas fiquem novamente livres de radiação. Enquanto isso, esses itens terão de ser produzidos com mais intensidade no sul do Japão, nos mares de Mie e Sado.