Segundo nota da empresa, foi implantado um sistema de rastreamento de carga tipo GPS/GPRS em 170 caminhões boiadeiros que atuam nos Estados de Mato Grosso, Pará, Rondônia e Acre para coleta de coordenadas em currais de embarque de animais. Foram comprados 300 aparelhos GPS para viabilizar o monitoramento. As informações coletadas no momento do embarque do gado são inseridas no banco de dados da JBS e encaminhadas para a Apoio Consultoria, empresa especializada em Sensoriamento Remoto e Georreferenciamento para implantação e operação do Programa de Monitoramento do Bioma Amazônico da companhia.
Os dados das propriedades, compostos pelo nome e CPF do proprietário, além do nome da fazenda, área produtiva e localização e coordenadas geográficas do curral de embarque de animais, são analisados junto à base cartográfica montada com imagens de satélite, mapas de unidades de conservação federais, estaduais e municipais, terras indígenas e do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE).
Até o momento, a JBS conseguiu levantar dados de 9.813 propriedades no bioma amazônico. Já foram excluídos 31 fornecedores do cadastro da empresa por estarem em unidades de conservação e/ou terras indígenas e outras 1.491 estão sendo verificadas por se encontrarem a menos de 10 quilômetros dos limites dos polígonos de unidades de conservação e terras indígenas e 10 quilômetros dos limites dos polígonos das áreas em processo de degradação.
? Estas unidades em alerta em verificação estão suspensas temporariamente do cadastro da JBS e estão sendo avaliadas pela Apoio Consultoria ? disse a empresa, em nota.