O centro de distribuição tem capacidade para fornecer 60 mil peças para máquinas e equipamentos por mês para a América do Sul e Europa. A instalação em Campinas, há 90 km da capital São Paulo, é estratégica, por questão de logística. A unidade fica próxima dos principais portos e aeroportos do Brasil, o que deve reduzir o tempo de entrega das mercadorias aos fornecedores, segundo o diretor de peças da empresa, Antônio Garcia.
? No caso dos nossos centros de distribuição anteriores, no Rio Grande do Sul e em Goiás, requeriam algum tempo adicional. Um dia a mais, dois dias a mais. De maneira que esta localização é excepcional neste ponto de vista, de chegar perto do cliente de forma eficaz ? afirmou.
A dimensão do empreendimento não reflete a crise que vive o setor. Mas os executivos da empresa admitem: a crise afetou sim, principalmente a produção. Por isso, para o próximo ano não há previsão de redução nos investimentos, mas também não há previsão de aumento.
? Nossos planejamentos são feitos sempre olhando o longo prazo. Isso não quer dizer que estamos preservando o curto prazo. Estamos aqui afirmando que não existe crise e que não é verdadeira ? disse o diretor de vendas da John Deere, Paulo Herrmann.
Os últimos números da empresa são do ano passado. Em 2007, com três fábricas que tem no Brasil, a John Deere produziu mais de 5 mil tratores e 2 mil colheitadeiras. Tinha uma previsão de produzir até 20% a mais no próximo ano, mas com a crise, mudou a estratégia.
? Nós estamos fazendo ajustes de curto prazo na produção pra evitar que se produza além da necessidade. Neste momento, a palavra se chama cautela ? acrescenta Herrmann.