Paulo Herrmann, presidente da Jonh Deere, umas das grandes empresas do agronegócio, afirmou que o cenário econômico para a empresa não será mais ‘tão positivo como 2019’, diante do avanço do coronavírus.
“O sentimento é estranho. Em toda minha vida, nunca tinha visto um problema com toda essa grandeza. Isso está exigindo das lideranças ações que possam trazer calma. Não podemos entrar em pânico e criar ações efetivas para evitar a propagação do vírus”, afirmou Herrmann.
Cenário para o futuro
O presidente falou ainda em entrevista exclusiva ao jornal Mercado & Companhia, do Canal Rural, que a rotina nas empresas da marca estão drasticamente alterada. “Em ambientes urbanos, como fábricas, escritórios e eventos nos quais a empresa participa, onde há um acúmulo maior de pessoas e o contato é maior, isso precisa sim ser evitado.
Então como medida protetiva, eventos estão sendo cancelados, visitas às fábricas estão sendo canceladas e toda atividade que requer aproximação de pessoas”, explicou ele.
“Em um primeiro momento, as atividades no campo deverá continuar acontecendo, ainda mais que a soja está pronta para ser colhida. Da mesma forma o plantio da segunda safra. E é preciso lembrar que no campo, o
risco de propagação do coronavírus é menor diante da menor aglomeração de pessoas”, disse.
Expectativas para 2020
“O ano era de boas expectativas de uma maneira geral. A safra que vem sendo recorde e os preços que estavam sendo corrigidos via câmbio de uma maneira razoável, tudo isso indicava que 2020 poderia ser um ano bom em relação aos negócios. Agora com o vírus, não somente o cenário ligado ao agronegócio mas toda a economia vai ser irão ter reflexos negativos. 2020 não terá mesma performance econômica que tivemos em 2019”, disse Paulo Herrmann.