O governador eleito se comprometeu em recuperar a ovinocultura do Estado, dar destaque a produção do suco de uva e investir na rastreabilidade e certificação dos produtos do agronegócio.
Sartori prometeu dar continuidade e incrementar os programas de incentivo à adoção da agricultura irrigada, além dar sustentação e fortalecer o agronegócio e a agricultura familiar.
Repercussão
O presidente da Federação da Agricultura do Estado Rio Grande do Sul (Farsul), Carlos Rivaci Sperotto, diz que resolver os problemas do agronegócio gaúcho deve ser uma das prioridades para o novo governador, visto que o setor é fundamental para a economia do Estado.
– O Rio Grande do Sul vive um grande problema na malha rodoviária, que interfere gravemente na logística. O governo também deveria investir em hidrovias, se esforçar para melhorar o Porto de Rio Grande e alavancar nossas exportações – salienta Sperotto.
Para o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Rio Grande do Sul (Fetag), Carlos Joel da Silva, o novo governo deve aumentar o orçamento para a agricultura, que hoje representa apenas de 10%.
– O novo governante precisa ter coragem para aumentar o orçamento da agricultura. O que é destinado atualmente inviabiliza o trabalho e atende apenas 1,93% de famílias por município. É preciso encarar o setor como prioridade e, assim, valorizar a agricultura gaúcha.
Veja as propostas do governador eleito para o agronegócio:
José Ivo Sartori (PMDB)
– Dar continuidade e incrementar os programas de incentivo à adoção da agricultura irrigada.
– Dar sustentação e fortalecer o agronegócio e a agricultura familiar.
– Melhorar as condições de escoamento da produção agrícola, através da construção de vias vicinais.
– Induzir a formação de cinturões de produção de cultivos de alto valor agregado na periferia de nossos principais centros urbanos e mesmo em cidades de porte médio.
– Promover a certificação de produtos de regiões demarcadas, em consonância com o “boom” da gastronomia hoje em curso no país e atendendo à diversidade de nossas cozinhas regionais.
– Organizar um programa especial de incentivo ao aumento de produtividade da pecuária bovina.
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– Em diálogo com as entidades representativas do setor, estabelecer metas de aumento das taxas médias de natalidade e de desfrute dos rebanhos.
– Incentivar a recuperação da ovinocultural, seja a destinada principalmente à produção de carnes, seja a voltada para a produção de lã.
– Estimular a qualificação da vitivinicultura gaúcha com vistas a garantir-lhe participação crescente no consumo de vinho de qualidade no país.
– Dar relevo e destaque a produção do suco de uva, cujo consumo se devidamente promovido e incentivado tem enormes condições de expansão no mercado nacional.
– Sanidade plena, propiciando qualidade e competitividade aos produtos.
– Capacitação para permitir a fixação e garantir a sucessão na propriedade rural.
– Buscar a rastreabilidade de produtos e a respectiva certificação.
– Plano de Desenvolvimento Rural da Agricultura.
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