– O governo e as autoridades de Brasília têm todos os dados para julgar a matéria. Esse assunto é de interesse nacional. Defendemos uma política para manter o produtor na base, para não termos mais exclusão de trabalhadores e problemas sociais – disse em rápida entrevista a jornalistas, antes de reunião entre lideranças rurais e citricultores na sede da Faesp, que ocorre nesta segunda em São Paulo.
– O Cade tem as documentações que permitem esclarecer a posição do nosso sistema – acrescenta.
A criação do Consecitrus foi suspensa em novembro de 2012, quando o Cade foi acionado pela Faesp. Em abril daquele ano, a Associação Nacional dos Produtores de Sucos Cítricos (CitrusBR) e a Sociedade Rural Brasileira (SRB) chegaram a selar o estatuto do conselho, depois de várias discussões com a Faesp, que exigia maior representatividade no Consecitrus, e acabou isolada das tratativas.
– Não tenho conflitos ou inimizade com ninguém. Tenho de defender um objetivo – afirmou Meirelles durante a reunião com representantes da cadeia produtora em São Paulo.
De acordo com ele, o objetivo da Faesp com o Consecitrus é aplicar um preço mínimo para a laranja que não desequilibre a produção. Conforme Meirelles, em alguns casos o preço mínimo pode não ser o melhor para produtores com custos de produção mais elevados.
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