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O caso estava inicialmente previsto para ser analisado nesta quarta, dia 5, mas o Cade deu prioridade ao suposto cartel do cimento no Brasil, disse ele. A decisão de adiar a pauta foi comunicada à Faesp pelo próprio relator do caso, Ricardo Ruiz, complementou Penna, que também é presidente do Sindicato Rural de Barretos, uma das principais regiões produtoras de laranja do Estado.
O Consecitrus é uma associação entre produtores e a indústria de sucos cítricos para estabelecer políticas e diretrizes para o setor. A criação do conselho foi suspensa em novembro de 2012, quando o Cade foi acionado pela Faesp. Em abril daquele ano, a Associação Nacional dos Produtores de Sucos Cítricos (CitrusBR) e a Sociedade Rural Brasileira (SRB) chegaram a selar o estatuto do conselho, depois de várias discussões com a Faesp, que exigia maior representatividade no Consecitrus, e acabou isolada das tratativas.
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Pelo tratado da Faesp, o Consecitrus deveria ter abrangência regional e não nacional, já que São Paulo detém quase 80% de toda a produção brasileira de laranja. No que tange ao conselho deliberativo do Consecitrus, a posição da Faesp é por uma composição de 18 membros, dos quais nove indicados pela indústria e nove por entidades representativas dos produtores.
– Fizemos um tratado consistente, no qual o produtor terá força de negociação com a indústria. Estamos muito confiantes de que teremos uma posição favorável (no julgamento do Cade) – disse Penna.
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