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Justiça dá dois dias para União informar medidas contra ferrugem asiática na terra indígena Marãiwatsédé

A Advocacia-Geral da União pediu autorização à Justiça para tomar as providências necessárias para a colheita da soja maturada e a pulverizaçãoA Justiça Federal deu um prazo de dois dias, a partir da notificação, para que a União informe as medidas que serão efetivamente executadas para conter a disseminação da ferrugem asiática nas lavouras de soja na terra indígena Marãiwatsédé, no noroeste de Mato Grosso, que foi desocupada pelos não índios em janeiro. Na semana passada, a Advocacia-Geral da União (AGU) pediu autorização à Justiça Federal para "tomar as providências necessárias para a colheita da soja maturada e a pulverização".

As procuradoras da República Denise Müller Slhessarenko e Marcia Brandão Zollinger, que analisaram o pedido da AGU, argumentaram que não havia indicação específica das medidas que seriam efetivamente adotadas pelo governo federal.

– Não há sequer menção a um plano de trabalho contemplando o cronograma de atividades, os servidores envolvidos e os recursos técnicos a serem utilizados. A ausência de maiores informações é no mínimo preocupante – dizem.

Nesta semana, o juiz federal Julier Sebastião da Silva atendeu ao pleito do Ministério Público (MP) e negou qualquer pedido que seja feito para o retorno de não índios à Marãiwatsédé para colher a safra de soja que ainda está na área da reserva.

A terra indígena de 165 mil hectares está localizada entre Alto Boa Vista, São Felix do Araguaia e Bom Jesus do Araguaia, na região nordeste de Mato Grosso. De acordo com a Associação dos Produtores de Soja de Mato Grosso (Aprosoja/MT) os agricultores expulsos deixaram para trás três mil hectares de soja, que agora põem em risco os 341 mil hectares cultivados em torno da reserva. 

Agência Estado
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