O valor foi bloqueado pelo juiz até que o representante da Airex, o advogado e empresário Sérgio Alambert, comprovasse a origem dos recursos, o que foi feito.
A Airex depositou em juízo o dinheiro após conseguir a aprovação da compra da Nilza na assembléia de credores da companhia. Porém o juiz, por meio de escutas telefônicas feitas pelo Ministério Público, apontou compra de votos de credores, fraude no processo de recuperação judicial e determinou a falência da Nilza.
? A liberação dos recursos comprova que o dinheiro tem origem lícita e não era frio ? disse Alambert.
Os representantes da Nilza conseguiram a suspensão da falência liminarmente no Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP) até que a Câmara de Falências e Recuperações Judiciais do órgão avalie o recurso à decisão de Batista.
? Essa decisão do juiz vai ser extremamente importante para a revisão da falência pedida ? completou Alambert.
Segundo ele, os R$ 5,2 milhões serão sacados e só voltarão a ser depositados caso o TJ-SP reverta à falência da Nilza e mantenha a decisão de venda para a Airex tomada na assembléia de credores.