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Kátia Abreu diz estar otimista em relação à aprovação da MP dos Portos

Texto está em tramitação no Congresso NacionalA presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, disse nesta quarta, dia 20, estar otimista em relação à aprovação da Medida Provisória (MP) 595/2012, que trata da reestruturação dos portos.

O texto, em tramitação no Congresso Nacional, recebeu 646 emendas no Senado. A comissão parlamentar mista que vai analisar a MP deve ser instalada nesta quarta.

— O Brasil e o governo estão vendo que não há possibilidade de continuar com a infraestrutura portuária como está. Precisamos de portos de toda natureza, públicos e privados, sob pena de um apagão — disse a senadora.

Segundo ela, o Brasil ocupa a 104ª colocação em um ranking que trata de infraestrutura e eficiência de portos. A presidenta da CNA criticou ainda a quantidade de tributos – 24, no total – pagos por quem deseja carregar ou descarregar mercadorias nos portos brasileiros.

Outro problema, de acordo com a senadora, envolve o horário de funcionamento dos portos no país, já que postos da Receita Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), além das próprias docas, só funcionam das 9h às 17h.

Já o tempo médio para que uma carga seja liberada nos portos brasileiros, segundo ela, varia de quatro a cinco dias, enquanto nos melhores portos do mundo (a maioria na Ásia), o período de espera é de um a dois dias.

— Nos próximos sete anos, precisamos do dobro de portos que temos hoje. Tenho confiança de que deveremos aprovar a MP no Senado. Os interesses são muitos, mas nem sempre direito de luta é direito de vitória — destacou.

Trabalhadores do setor portuário de todo o país devem paralisar as atividades na sexta, dia 22, das 7h às 13h, e na próxima terça, dia 26, das 13h às 19h. O objetivo é pressionar o governo federal para que sejam feitas as mudanças propostas na MP. As principais exigências são a paridade de custos entre portos públicos e privados e a manutenção da contratação de trabalhadores por meio do Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo).

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