? Foram três anos de muita luta e de bons resultados. Agora vamos continuar trabalhando para trazer segurança jurídica ao produtor rural, contribuir para a geração de emprego, de Produto Interno Bruto [PIB], e mostrar aos brasileiros e ao mundo que somos a maior e mais barata agricultura do planeta ? afirmou após a eleição.
Primeira mulher a comandar a CNA, a senadora afirma que continuará trabalhando com o mesmo vigor em defesa dos produtores rurais e pela preservação ambiental. Desde 2008, quando foi eleita presidente da CNA pela primeira vez, a senadora vem atuando nos debates sobre a questão ambiental, propondo ações que permitam o equilíbrio entre a produção de alimentos e a preservação do meio ambiente.
A presidente da CNA considera essencial a atualização do Código Florestal brasileiro, aprovado na Câmara dos Deputados em maio e em tramitação no Senado, para garantir segurança jurídica a 95% dos produtores rurais, jogados na ilegalidade pelas constantes mudanças da legislação ambiental.
Ainda no contexto ambiental, a presidente da CNA lançou, em 2010, em parceria com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o Projeto Biomas, cujo objetivo é desenvolver pesquisas voltadas para a preservação de áreas ambientalmente sensíveis e o uso sustentável de cada um dos seis biomas brasileiros. O uso das espécies corretas de árvores agrega biodiversidade ao sistema produtivo e permite uma produção mais sustentável.
Outra prioridade da presidente da CNA é o debate e construção com o Governo federal de uma nova política agrícola, que garanta renda aos produtores rurais e reduza os riscos da atividade agropecuária, proposta que já foi levada pela senadora Kátia Abreu à Presidente da República, Dilma Rousseff. O novo modelo prevê, entre outros pontos, a reorganização das linhas de financiamento, garantindo a inclusão de mais produtores ao processo produtivo, especialmente dos produtores das classes D e E, além do fortalecimento da classe C.