O Sistema Nacional de Pesquisa em Biodiversidade (Sisbiota-Brasil) é uma iniciativa conjunta entre os ministérios da Ciência e Tecnologia, da Educação e do Meio Ambiente, do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e de 18 fundações de amparo à pesquisa estaduais: Fapeam, Fapema, Fapepi, Fapergs, Fapes, Fapesb, Fapespa, Fapitec, Fundect, Fapemig, Facepe, Fapemat, Fapeg, Fapesc, FAPDF, Fapern, Fundação Araucária e FAPESP.
? Ter um sistema nacional para reunir informação da biodiversidade brasileira era um anseio da comunidade científica que atua nessa grande área ? disse Carlos Alfredo Joly, coordenador do Programa Biota-FAPESP e professor da Universidade Estadual de Campinas, que ressaltou serem fundamentais essas informações para subsidiar políticas públicas de utilização sustentável dessa biodiversidade.
A experiência do programa paulista auxiliou na elaboração do Sisbiota-Brasil, que contou com a participação de membros do Biota-FAPESP e da diretoria científica da FAPESP nas reuniões que deram origem ao programa.
O texto do edital de lançamento também foi apresentado a membros da coordenação do Biota-FAPESP para sugestões e contribuições. Dois membros da coordenação do programa paulista participarão da gestão do sistema nacional: Roberto Berlinck, do Instituto de Química da Universidade de São Paulo, em São Carlos, que fará parte do conselho técnico, e Joly, que terá uma cadeira no conselho científico. Joly espera que o Sisbiota reproduza nacionalmente o salto de qualidade que o Biota-FAPESP representou para o Estado de São Paulo.
? Isso só ocorrerá se houver garantias de que o financiamento será mantido em médio e longo prazos, uma condição que a FAPESP sempre manteve ? disse.
No Sisbiota-Brasil as FAPs serão cofinanciadoras dos projetos de pesquisa desenvolvidos dentro de seus respectivos estados.