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Diversos

Agricultura gera mais de 17 mil empregos em julho, aponta Caged

No acumulado dos primeiros sete meses em todos os setores da economia, o saldo de admissões e demissões segue positivo, com a abertura de 448,2 mil novos postos

Foto: Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas

Dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira, dia 22, pelo Ministério do Trabalho, mostram que o setor que gerou mais emprego em julho foi a agricultura, com a abertura de 17.455 novos postos.

As contratações foram lideradas por atividades relacionadas à soja e à laranja. De acordo com o ministério, o segmento da soja contratou 2.946 pessoas, sendo 1.722 empregados em Mato Grosso e 771 em Goiás. Já a laranja terminou o mês com 1.380 novos cargos, sendo a maioria absoluta em São Paulo (1.347 postos).

Em outro recorte, o Caged informa que as atividades de apoio à agricultura terminaram com 7.328 novos empregados em julho, especialmente em São Paulo (5.474) e Minas Gerais (859).

Entre as outras atividades do setor agropecuário, o cultivo em lavouras temporárias registrou 5.780 postos de trabalho, especialmente São Paulo (2.529) e Minas Gerais (1.571).

Todos os setores

No geral, o país fechou o último mês com a criação de 47.319 novos empregos no mercado de trabalho, o melhor desempenho para este mês desde 2012, ano em que foram abertos mais de 142,4 mil empregos com carteira assinada.

De janeiro a julho, o saldo de admissões e demissões segue positivo, com a abertura de 448,2 mil novos postos. Se mantiver a tendência até o fim do ano, o Brasil terá interrompido uma sequência de três anos de queda, quando foram encerrados mais de 2,88 milhões de empregos formais, entre 2015 e 2017.

A construção civil foi responsável pela abertura de 10.063 postos, enquanto na indústria de transformação foram gerados 4.993 postos de trabalho com carteira assinada. A indústria extrativa e os serviços industriais de utilidade pública abriram 702 e 1.335 postos, respectivamente. O setor de comércio (atacadista e varejista) fechou 249 postos de trabalho ao longo do mês, enquanto na administração pública foram encerradas 1.528 postos de trabalho.

Estados

O estado que mais gerou empregos em julho foi São Paulo, com a abertura de 15,3 mil postos. Em seguida, aparece Minas Gerais, com geração positiva de 10,3 mil novos postos de trabalho. No Pará, foram gerados 3,5 mil empregos formais. O Rio Grande Sul (-2.657), Rio de Janeiro (-1.001) e Pernambuco (-111) foram estados que registraram mais demissões do que admissões ao longo do mês.

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