Com o dólar acima dos R$ 3, o valor da caixa ficaria acima dos R$ 15, ante um preço mínimo do governo para a safra 2014/2015 de R$ 11,45 a caixa.
Segundo o presidente da Câmara Setorial da Citricultura, Marco Antonio dos Santos, produtores das cidades paulistas de Taquaritinga, Pirassununga e Novo Horizonte fecharam contratos por dois anos nesse nível de preço com a Citrosuco.
– É um valor bom com o dólar nesse cenário de alta. Como quase todo o suco produzido é exportado, as empresas também ganham com o dólar alto – completou Santos.
As outras duas grandes compradoras de laranja – Cutrale e Louis Dreyfus Commodities (LDC) – ainda não iniciaram a contratação da fruta para a safra 2015/2016. Curiosamente, fontes do mercado apontam que as duas companhias são as que têm menos fruta garantida em contratos antigos para o fornecimento na atual safra, ou seja, seriam as mais dependentes da compra no mercado spot.