A decisão, no entanto, obriga os membros da entidade a elaborarem um novo estatuto até o final de setembro, quando obrigatoriamente termina a segunda de uma série de etapas a serem cumpridas por determinação do Cade para que o Consecitrus seja efetivado.
No entanto, quase um ano e dois meses após ser aprovado pelo próprio Cade, o Consecitrus se resumiu a encontros formais entre os membros integrantes, a Associação Nacional dos Exportadores de Sucos Cítricos (CitrusBR), que representa a indústria, e os representantes dos produtores, a Associação Brasileira de Citricultores (Associtrus), Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) e a Sociedade Rural Brasileira (SRB). Desde outubro do ano passado os representantes de citricultores tentam elaborar uma proposta de estatuto, mas nem sequer encaminharam o documento para a avaliação da indústria.
Se a elaboração do estatuto ainda é uma incógnita, ao menos já há um substituto interino para o diretor executivo e um dos idealizadores do Consecitrus, o ex-secretário de Agricultura de São Paulo João Sampaio, que renunciou ao cargo no ano passado. O presidente da SRB, Gustavo Junqueira, informou aos membros do conselho que assumirá o posto, em caráter provisório, condicionado à elaboração do estatuto, que deve apontar um nome de um novo executivo.