As cotações da laranja paulista nos segmentos industrial e in natura se mantiveram em patamares firmes em 2017, apesar do aumento da produção da temporada 2017/2018. Pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) afirmam que este cenário está atrelado à maior demanda industrial.
Em dezembro, o Fundo de Defesa da Citricultura (Fundecitrus) divulgou estimativa que aponta que a produção 2017/2018 deve totalizar 385,2 milhões de caixas, 57% superior ao volume da temporada anterior. Assim, agentes industriais acreditam que a moagem ainda deve ser intensa no início do ano que vem.
Quanto à lima ácida tahiti, os preços em 2017 estiveram próximos ao que é tipicamente observado, com valores menores no primeiro semestre, por conta da maior oferta, e recuperação gradual no segundo, devido à entressafra.