O Prêmio Equalizados Pago ao Produtor Rural (Pepro) para a safra de laranja precoce não foi aprovado pelo governo federal. A caixa está sendo comercializada no interior de São Paulo a R$ 10 e o subsídio do governo deveria ser de R$ 1,45 por caixa vendida à indútria.
O presidente da Câmara Setorial da Citricultura, Marco Antônio dos Santos, falou sobre a decisão na primeira edição desta quarta, dia 29, do programa Mercado e Cia.
– Faz anos que não temos melhora significativa de preço – diz Santos.
Segundo ele, o produtor deixou de receber um recurso que ajudaria muito, principalmente no transporte e na colheita do produto.
– O clima atrapalha produção e o ano do produtor está com dificuldade para acontecer. A alta dos insumos também tem aumentado a dificuldade de manter os pomares. Muitos produtores ficaram frustrados – afirma o presidente da Câmara Setorial do setor.
Santos reclama que o governo tem “uma dificuldade tremenda” de definir quem vai autorizar os recursos e de onde será tirado o dinheiro para o Pepro. Conforme ele, o prejuízo é estimado em R$ 20 milhões, já que não é possível afirmar quanto poderia ser oferecido pelo governo.