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Lavouras irrigadas de Minas Gerais mostram bom desenvolvimento

Atraso no plantio por falta de chuvas prejudicou alguns produtores mineiros; soja Bt ganha espaço

Roberta Silveira | Unaí (MG)

Ver lavoura de soja com desenvolvimento avançado é pouco comum em Minas Gerais até agora. O plantio no Estado atrasou por falta de chuvas entre outubro e novembro. Em 2013, Minas fechou o mês de novembro com toda a soja semeada. Porém, em 2014, os sojicultores mineiros passaram dezembro cultivando 1,3 milhão de hectares que faltavam para terminar a semeadura.

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Só que esse não foi o caso do produtor de Unaí, Dario Grando, que utiliza irrigação em 500 dos seus 900 hectares. A soja está com boa formação de vagens, o que não está do agrado do produtor é a grande quantidade de percevejos na lavoura. Encontramos vários deles nas mudas, mas Grando está confiante no controle da praga.

– Assim que o tempo clarear, nós já vamos entrar com inseticida adequado ao controle dele, e pronto. Aí é esperar colher. Se tiver alguma nova praga, a gente volta a aplicar de novo – explica.

Percevejo começou a aparecer na lavoura do produtor, mas não chega a preocupar (Roberta Silveira/Canal Rural)
Percevejo começou a aparecer na lavoura do produtor, mas não chega a preocupar (Roberta Silveira/Canal Rural)

O consultor técnico do Soja Brasil, Áureo Lantmann, lembra que o principal risco do percevejo é na fase de vagens, quando o inseto pode prejudicar o desenvolvimento dos grãos. Antes disso, o controle do inseto não se faz necessário.

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No ano passado, na área irrigada, o produtor conseguiu colher até 85 sacas por hectare. Para 2015, ele espera melhorar este número. Dario Grando cultiva soja de ciclo precoce, com até 115 dias de desenvolvimento, para que a segunda safra possa ser feita.

– Plantar milho safrinha tarde não compensa. Você pode até fazer bem feito, mas na hora que chegar a produção, vai perder produtividade – afirma.

Uso da soja Bt

Depois de viajar por diversas regiões produtoras, em Minas Gerais encontramos produtores que apostaram na tecnologia Bt, cultivar que tem resistência à lagarta. Vimos que o produtor Dario Grando apostou na Intacta, 80% da área utiliza essa semente, os outros 20% são de refúgio. Grando conseguiu melhores produtividades com a soja Bt na última safra, e decidiu apostar novamente.

No caso do refúgio, o especialista Áureo Lantmann faz uma observação importante. O período de plantio e o ciclo da cultivar precisa ser o mesmo.

– O refúgio é uma área onde lagartas sensíveis se reproduzem. Mas tem uma coisa, o ciclo das cultivares, Bt e convencional, precisa ser o mesmo, assim como a data de plantio. Para que a lagarta não conviva com ambientes diferentes – pontua.

Clique aqui e veja o vídeo da reportagem.

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