Segundo a proposta, apresentada na assembleia de credores da Albertina, o pagamento será feito em dois ciclos (do plantio ao último corte) de cana-de-açúcar, ou seja, em até 12 anos. Os R$ 20 milhões restantes serão pagos assim que o acordo, previsto para ser votado pelos credores da empresa no próximo dia 20, seja fechado. Com o dinheiro da LDC-SEV o pagamento de praticamente toda a dívida remanescente da Albertina com os credores, estimada em R$ 200 milhões, estaria garantida.
A oferta será analisada pelos credores, que devem aprová-la ou rejeitá-la no próximo dia 20, quando a assembleia prosseguirá, em Ribeirão Preto (SP).
– Acreditamos que a proposta apresentada terá a adesão dos credores, o que nos deixa confiantes – informou o diretor-geral da Albertina, Fabiano Calil Colussi.
Com a aquisição, a LDC-SEV deve processar a cana da Albertina na unidade Santa Elisa, localizada também em Sertãozinho, que opera abaixo da capacidade de moagem por falta de matéria prima. Ainda não está definido o que será feito com a unidade industrial da Albertina, cuja capacidade de processamento é de 1,3 milhão de tonelada e que não terá cana suficiente para moer caso a companhia formalize a venda do braço agrícola.
O plano de recuperação judicial prevê o leilão dessa unidade industrial, que poderia ser desmontada pelo comprador e transferida para outra região, ou ter suas peças utilizadas em outras usinas.