A lei prevê a adição gradativa de amido de mandioca na farinha de trigo em projetos públicos sociais e vai começar com três até chegar a 10% em dois anos, a partir da publicação da lei. A Associação Brasileira dos Produtores de Amido estima que os projetos consumam 500 mil toneladas de farinha de trigo por ano. Portanto, seriam 50 mil toneladas de amido com mercado garantido.
Mais animado está o produtor de mandioca. Em Nova Esperança, no noroeste do Paraná, a terra não é boa para soja, mas a raiz apresenta alta produtividade. E os preços estão entre R$ 150 e R$ 160 a tonelada, bem acima do mínimo, que é de R$ 100.
Enquanto as fecularias têm a opção de vender amido para a indústria de papelaria, têxtil, embutidos e panificação, principalmente, quem está no começo da cadeia produtiva da raiz estava, até agora, refém da grande variação no consumo interno e da aventura dos especuladores.